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Feijão: cuidados com cultivo da safrinha evitam aumento de custo
Sem os cuidados adequados, o gasto pode chegar a praticamente o dobro ao de outras épocas de plantio da espécie, diz especialista.
O cultivo do feijão 3ª safra, também chamado de safrinha ou irrigado, merece atenção especial de técnicos e produtores por se tratar de uma lavoura de alto custo de produção. De acordo com o gerente do Departamento Técnico da Satis, engenheiro agrônomo Aedyl Lauar, sem os cuidados adequados, esse custo pode chegar a praticamente o dobro ao de outras épocas de plantio da espécie.
Entre as precauções a serem adotadas, Lauar destaca que antes da implantação da lavoura, o produtor deve fazer uma análise do solo, observando a parte química, física e biológica para que seja adotado o melhor manejo nutricional, fisiológico e da proteção sanitária vegetal. Entre os fatores para garantir altos rendimentos, ele cita a correção do solo com adubação correta, pois se trata de uma cultura altamente exigente em equilíbrio nutricional. Também é necessário ter sementes de qualidade que resultem em altas produtividades, resultado do número de plantas/área.
Além disso, o engenheiro agrônomo afirma que é preciso utilizar os produtos adequados para o tratamento de sementes, bem como, a dose correta para atender os possíveis problemas já historicamente comprovados nas áreas que serão plantadas. Adubações complementares nas doses e momentos corretos, bom manejo das plantas daninhas e controle efetivo de pragas e nematóides completam o ciclo de cuidados no cultivo da safrinha de feijão.
Em relação ao manejo de doenças, o engenheiro agrônomo aponta o mofo branco, causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, como uma das doenças mais complicadas e difíceis de serem manejadas. ?Exige um tratamento especial, com produtos, dosagem e intervalos de aplicações específicas. As perdas com esta doença podem chegar a 100%?, alerta Lauar. Ele acrescenta que praticamente todas as regiões onde se cultiva o feijão irrigado apresentam problemas sérios com o mofo branco, que pode já estar presente na área na forma de escleródios (estruturas de resistência do fungo) ou pode vir nas sementes que serão plantadas.
Fonte: Canarural.com.br
Crédito da imagem: Canarural.com.br
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