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Boletim Informativo do Feijão Informativo 02/ Pregão Terça-feira, 16 de julho de 2024
Análise: A soberania do mercado se reforça e as vendas continuam estagnadas.
O pós-pregão de hoje evidenciou ainda mais a estagnação das vendas, mesmo após a abertura do mercado ontem e com preços em queda.
Nesse contexto, apenas os corretores mais maleáveis, que conseguem algumas oportunidades, estão realizando negociações pontuais para evitar o acúmulo de sobras. Isso tem levado a quedas em alguns preços.
No que se refere à zona cerealista de São Paulo, na Bolsa do Brás, os volumes de ofertas não têm sido o principal problema para a falta de giro nas vendas. Embora o feijão extra esteja entrando em menor volume, ainda existem ofertas comerciais e de qualidade inferior, que muitas vezes são mais procuradas. O principal problema tem sido a falta de movimentação entre o atacado, o varejo e os supermercados.
Vendas para embarque e por meio de amostras
Essa modalidade tende a ser ainda mais utilizada, pois os corretores se colocam à disposição para atender em todos os padrões de feijões, com preços compatíveis com a qualidade dos grãos. Ou seja, a demanda está presente, basta que os interessados cheguem a um acordo sobre os preços e o tempo de entrega. Dessa forma, encerramos a terça-feira sem uma referência clara de preços para os próximos dias, devido à falta de fluxo nas vendas.
Feijão extra e preços rejeitados
Os feijões extra continuam enfrentando a falta de compradores, especialmente com o preço de R$ 320,00/sc sendo rejeitado.
Outros feijões extra, como os das sementes IAC, Polaco e Estilo, têm preços sugeridos variando entre R$ 230,00 e R$ 260,00/sc, e esses valores podem sofrer novas alterações.
Lavouras ? colheita/estoque
Os feijões colhidos da safra passada (GO e MG) estão com preços entre R$ 140,00 e R$ 180,00/sc, enquanto os feijões extra estão entre R$ 230,00 e R$ 280,00/sc.
A pressão nas vendas dos feijões extra deve se intensificar, visto que as ofertas já envolvem três estados (SP, GO, MG). A tendência é a entrada de feijão de qualidade, distribuídos entre as sementes IAC, Polaco, Dama, Marhe e Agronorte.
A única opção no momento para o setor produtivo é armazenar em câmara fria, enquanto espera o mercado naturalmente procurar por ofertas. Esta é uma alternativa para estabilizar os preços e evitar quedas bruscas.
Feijão Preto
O mercado do feijão preto enfrenta uma pressão semelhante à do feijão carioca, com uma demanda muito baixa.
Apesar de o atacado paulista ainda falar em R$ 300,00/sc, as vendas só ocorrem nesse preço se forem descentralizadas, com vendas em pequenas quantidades para cada comprador interessado.
Os compradores têm a intenção de negociar entre R$ 240,00 e R$ 290,00/sc, mas sem garantia de fechar a negociação. Assim, em grande escala, esses preços já não servem como referência.
Nas lavouras Paranaenses, as pedidas para os melhores padrões estão entre R$ 240,00-270,00 ? no entanto vem sofrendo resistência pelos comerciantes locais.
Rose Almeida
Negócios & Mercado
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